PROJETO + SAÚDE

Introdução

O Projeto Educação para a Saúde (PES) resulta da consciencialização crescente de que a saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica um estado completo de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1946), que foi posteriormente atualizado como um recurso para a vida e não uma finalidade na carta de Otava, em 1986, emitida após a 1.ª Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde.
De maneira a operacionalizar «a adoção de medidas atinentes à promoção da saúde global da população escolar, nomeadamente quando refere que de «entre as múltiplas responsabilidades da escola atual estão a educação para saúde, para a sexualidade e afetos.» (Despacho N.º 19 737/2005 19 737/2005 de 13 de Setembro) como estava consagrado no Programa da anterior legislatura, foi formalizada a criação do Projeto Educação para a Saúde, com carácter obrigatório nas escolas.
Assim, «em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental», dado que a ausência de informação incapacita e/ou dificulta a tomada de decisão» (Portal da Educação).
Considerando o PES como uma forma de promover o desenvolvimento do homem como indivíduo e como parte de um ecossistema complexo, a atuação do professor nesta área não pode consistir numa simples transmissão de informação científica e técnica, culturalmente neutra, mas sim numa intervenção autêntica na cultura dos indivíduos, tendo em conta os seus conhecimentos prévios, valores e comportamentos (Amorim, 2000).

O Projeto Educação para a Saúde


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